O crescimento do conteúdo local da Danica só tem crescido desde que ela passou a atender ao setor naval no Brasil, há quatro anos. Começou com 50% e em 2008, a partir da entrada em operação da fábrica de Santa Catarina, a produção local chegou a 70%. Mais recentemente atingiu 97%. Para chegar a tal patamar, a Danica também conta com outra fábrica em Mato Grosso e desde o ano passado também com a unidade de Pernambuco, onde foram investidos R$ 20 milhões em ampliação e aquisição de equipamentos para que pudesse fabricar módulos para o segmento naval.
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Segundo Nevermann, chegar a esse patamar de conteúdo local faz com que a empresa tenha condições de mudar o approach com o mercado. “Antes fazíamos a fabricação e montagem (turn key). Agora queremos também ter a opção de somente vender os materiais pois tem estaleiro que já dispõe de montadora. “Nossa meta é chegar a ter 50% do faturamento do segmento naval a partir das vendas de materiais.”
Steffen Nevermann afirma que a Danica tem crescido em média 34% ao ano desde 2002. No ano passado, faturou R$ 350 milhões. Hoje a divisão naval tem participação de 5% no total do faturamento do grupo e a meta é chegar a 20% de participação em 2015. “Temos excelentes perspectivas na área naval em função do aquecimento do mercado”, afirma ele, explicando que a empresa, de capital dinamarquês, está no Brasil desde 1975, mas atendendo a outros segmentos industriais.