O diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) Helder Queiroz afirmou ontem que o próximo leilão do pré-sal deve ter mais de uma área ofertada, com blocos de menor porte do que o concedido o de Libra.

"A tendência é que num próximo leilão haja um número maior de oportunidades de menor porte, de risco variado", afirmou.
Ele disse ainda que com o atual conhecimento geológico que se tem, não existe nenhum outro Libra. "É claro que vão continuar evoluindo os estudos".

A respeito do leilão de ontem, afirmou que estão sendo avaliados todos os aspectos que envolveram o certame. Ele afirmou que uma das grandes preocupações era se o regime trazia atratividade.

"O contrato de partilha está bastante equilibrado", afirmou durante evento no Rio. Ele, no entanto, afirmou que aprimoramentos têm sido feitos. "Vamos analisar os elementos e se considerarmos que precisa ser mudado, a fim de aprimorar o processo, isso será feito."

Também disse que essa é uma oportunidade "extraordinária" para a indústria local, uma vez que há previsibilidade e escala.
Sobre rumores de que as empresas chinesas não teriam CNPJ no Brasil, afirmou que elas foram habilitadas e qualificadas. "Cumpriram todos os requisitos".
Fonte: Gazeta do Povo (PR)/ Agência Estado

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