Disputa pelas sondas da Petrobras começa hoje

Começa hoje a disputa dos estaleiros nacionais e estrangeiros pelas encomendas das sondas de perfuração que a Petrobras vai licitar para explorar o petróleo da camada do pré-sal. A estatal recebe hoje as propostas técnicas e comerciais de pelo menos nove grupos para 28 navios-sonda. Para Pernambuco, a licitação significa a confirmação de novos estaleiros para o Complexo de Suape. O consórcio Galvão-Alusa e o grupo sul-coreano STX Europe assinaram protocolo de intenção com o Estado para a implantação de seus empreendimentos, mas aguardam o resultado da licitação para bater o martelo. Além desses dois, o Estaleiro Atlântico Sul também está no páreo pelo pacote de sondas.
“O momento é muito importante para Pernambuco, pois o resultado dessas licitações pode consolidar a implantação do cluster naval pernambucano”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho,arriscando que a licitação deverá ser concluída até o início de julho. O estaleiro da STX representa um investimento de US$ 350 milhões e o da Galvão-Alusa US$ 495 milhões, totalizando a geração de 6.500 empregos.
SUAPE GLOBAL
Quatro das sete empresas que integram o chamado Consórcio Galítico – integrado por companhia especializadas na construção e reparação de navios – demonstraram interesse em se instalar no Complexo de Suape. A expectativa é de um investimento de 40 milhões. Diretores das companhias estiveram em Pernambuco em fevereiro deste ano, acompanhando uma comitiva do Porto de Vigo e corroboraram o interesse de investir no Estado durante a participação de uma missão do Estado a Navalia 2010 – maior feira do setor naval da Espanha –, em Vigo.
Bezerra Coelho também adianta que as empresas da Galícia vão realizar um estudo de viabilidade para implantar um centro de reparação naval em Suape. “A Transpetro deve lançar um edital de licitação até 30 de junho para viabilizar um centro de serviços de reparação para a frota da empresa”, diz. A diretoria de Suape diz que quer disputar a implantação do centro, que poderá custar entre 100 milhões e 150 milhões. O governo de Pernambuco já esteve na Noruega e em Cingapura para conhecer a expertise desses dois países no setor de conserto de navios. “Temos uma posição estratégica. Passam por Suape cerca de 4 mil navios por ano”, destaca o vice-presidente do complexo, Sidnei Aires.

Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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