A OSX, responsável pela construção e operação de plataformas da EBX, do empresário Eike Batista, prevê que a primeira unidade do grupo vai começar a produzir no campo de Waimea, na bacia de Campos, na última semana deste ano.
Estão sendo finalizados os últimos detalhes para liberar a unidade, que está ancorada no porto do Rio. A previsão é que a plataforma siga para Campos no próximo dia 10.
A unidade depende, no entanto, do aval de autoridades e de órgãos de regulamentação para seguir para Campos.
Uma das pendências é com o Ministério do Trabalho, que realizou vistoria na plataforma e encontrou irregularidades relativas à segurança da operação.
Fiscais identificaram 42 pontos em não conformidade com o que é exigido pelas regras de segurança do trabalho. Segundo Luiz Carneiro, presidente da OSX, 29 foram solucionadas desde então.
"O restante, vamos resolver até o dia 22. São questões relativas, basicamente, a regularização de trabalhadores em espaços confinados e a liberação após testes operacionais, que é o procedimento padrão, e está sendo feito", afirmou.
A empresa alega ter sido "surpreendida" com a fiscalização do Ministério do Trabalho em uma plataforma que ainda não opera, e que está sendo ajustada para isso.
"É como um carro na garagem. Estamos preparando a unidade para iniciar a produção. A ANP, por exemplo, já fez vistoria, assim como a Anvisa e a Receita Federal. Marinha e Ibama vão fiscalizar, mas a data será acertada", observou Carneiro.
A OSX-1 será conectada, inicialmente, a um poço, de onde devem ser extraídos de 15 mil a 20 mil barris/dia. A entrada de mais outros dois poços será definida pela OGX, empresa de petróleo e gás da EBX, que vai gerenciar a produção. A plataforma, que foi totalmente construída em Cingapura, tem capacidade para produzir até 60 mil barris/dia.
Fonte: Folha/CIRILO JUNIOR/DO RIO
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