Embora os volumes globais de encomendas de novas construções navais tenham caído 20% em relação ao ano anterior em tonelagem, 2022 ainda foi um ano ativo para a indústria, com preços mais altos — aumento de 15% em média. As encomendas incluíram navios mais complexos, como por exemplo um recorde de 182 encomendas de gaseiros.
A opção por navios movidos a combustível alternativo cresceu a um recorde de 61% da tonelagem encomendada.
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Os gaseiros dominaram a cena, com o recorde de 182 navios encomendados, representando 36% em tonelagem. Os porta-contêineres somaram 350 encomendas, 29% da tonelagem. Os dados são da consultoria Clarksons.
Embora as tendências de longo prazo apontem para o aumento da renovação da frota (além da redução das emissões, a idade da frota está aumentando), 2023 apresenta, para a Clarksons, desafios de marketing para os estaleiros: o risco macroeconômico é material e pode pesar no apetite dos investidores. Além disso, as opções alternativas de combustível permanecem complicadas, o que gera um impasse para os novos projetos. E os altos preços das novas construções são um obstáculo para alguns armadores.