A área onde será erguido o estaleiro do P2 Brasil, fundo de investimentos em infraestrutura do banco Pátria e do grupo de engenharia Promon, recebeu sexta-feira (27) licença ambiental de instalação do órgão responsável em Santa Catarina.
Com isso, o fundo dá início a investimentos estimados em R$ 670 milhões para erguer o estaleiro e construir embarcações.
Na última terça-feira, dia 24, o jornal Valor antecipou que o grupo só aguardava a licença para que o projeto tivesse início.
O estaleiro em Itajaí, litoral catarinense, será administrado pela empresa com o nome fantasia de Oceana, e será responsável pela fabricação de pelo menos quatro embarcações que serão oferecidas em licitações da Petrobras nos próximos meses.
A intenção dos controladores é que a companhia tenha duas subdivisões. Além da construção naval, atividade que será feita por meio da Oceana Estaleiro, ela atuará na operação das embarcações, por meio da Oceana Navegação. O objetivo da segunda companhia é oferecer o apoio logístico à indústria de produção e exploração de óleo e gás.
A Oceana é a terceira empresa a receber investimentos do P2. Criado em 2008 para administrar recursos em infraestrutura, o fundo captou US$ 1,15 bilhão e poderá investir pelo menos US$ 5 bilhões (alavancados) em logística, óleo e gás e saneamento nos próximos anos.
Antes da Oceana, o fundo comprou 97% da NovaAgri - especializada em logística de commodities agrícolas -, e também criou a Hidrovias do Brasil, de logística aquaviária.
Fonte: Valor / Fábio Pupo
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