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Estaleiro: sem pressa por decisão


Governador não participou da reunião e a prefeita, demorou por apenas 30 minutos, mantendo o impasse
A um passo do anúncio pela Transpetro do nome da empresa vencedora da licitação para construção dos oito navios gaseiros, e há cinco meses do prazo estipulado pela concorrente PJMR, para apontar um local para instalação do Estaleiro Promar Ceará, a Prefeitura de Fortaleza e o governo do Estado parecem não ter pressa para definir uma área para construção do equipamento no Estado.
Na reunião de ontem, no Paço Municipal, quando se esperava por uma definição para o impasse, o governador Cid Gomes não compareceu e a prefeita Luizianne Lins, permaneceu apenas 30 minutos, tempo necessário para conhecer o projeto virtual, apresentado pelo sócio da PJMR, Paulo Haddad.
Sem a presença do governador, que esteve representado pelos secretários de Infraestrutura e da Casa Civil, Adail Fontenele e Arialdo Pinho, respectivamente, e com a prefeita mantendo a posição de rejeitar a Praia do Titanzinho, como área para implantação do estaleiro, a decisão foi adiada, mais uma vez, para nova reunião, entre Cid Gomes e Luizianne Lins.
Apontando como alternativas o Porto do Pecém e a Indústria Naval do Ceará (Inace), áreas já rejeitadas pelo governo do Estado e pela PJMR, o secretário Municipal de Meio Ambiente, Deodato Ramalho, disse que a "Prefeitura não tem pressa para definir o local. Temos que pensar com calma".
Prefeitura quer tempo
Como explicou o assessor da Prefeitura, José Meneleu, a prefeita precisa de tempo para analisar os custos ambientais, os benefícios econômicos do empreendimento e os prejuízos políticos que pode ter se o estaleiro for para outro Estado.
Para o secretário Adail Fontenele, a definição também permanece em aberto.
"Devemos torcer que (o estaleiro) venha para cá. Não digo se no Titanzinho ou no Pecém. São alternativas que tem por ai, mas o importante é que não saia do Ceará", assinalou.
Ele alertou no entanto, para o elevado custo que seria aterrar 22 metros de profundidade no Porto do Pecém, construído para abrigar navios de grande calado. "A decisão sobre localização cabe ao Estado e a Prefeitura", sintetizou Paulo Haddad.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)/CARLOS EUGÊNIO


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