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Exploração será intensificada

Rio. A Petrobras elevará a partir deste ano os investimentos em exploração e produção de petróleo. O diretor de Finanças e de Relação com Investidores da companhia, Almir Barbassa, disse ontem que o Plano de Negócios para o período 2012-2016, que será anunciado até agosto, privilegiará o segmento.

O plano em vigor destina à área cerca de US$ 128 bilhões (57%) do total de investimentos no período entre 2011 e 2015, orçados em US$ 224,7 bilhões. "Estamos trabalhando na revisão do plano de negócios. Estamos redirecionando um foco maior para exploração e produção e para execução de projetos", disse o executivo.

De acordo com Barbassa, a Petrobras investirá tanto no pré-sal como no pós-sal, especialmente na Bacia de Campos (RJ), origem de 80% a 85% da produção atual da companhia, pouco superior a 2 milhões de barris diários de petróleo. Somente nos quatro poços do campo de Lula (pré-sal da bacia de Santos), a Petrobras já produz cerca de 94 mil barris diários.

"O investimento vai crescer em relação ao que sempre foi. É isso o que eu posso dizer", declarou o diretor financeiro durante o evento Rio Investors Day.

No Ceará, a Petrobras começou a explorar poços em águas profundas pela primeira vez em 12 de maio último, conforme divulgado pelo Diário do Nordeste com exclusividade.

Futuro da petroleira

Apontado pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, como de saída da cúpula da Petrobras, o diretor financeiro falou bastante sobre o futuro da petroleira. Segundo ele, o próximo plano de negócios estabelecerá metas que "de fato" a Petrobras pretende cumprir.

"Antes, incorporávamos às metas o desafio. Agora será realizável. A meta do desafio proporciona uma leitura de mercado que não se demonstra favorável. (...) Por isso, vamos ajustar uma forma de nos comunicar. Vamos gerenciar nossos esforços na execução do projeto que estamos delineando", acrescentou ele, que também ressaltou que a Petrobras não prioriza o curto prazo em seus planejamentos estratégicos. "Temos um projeto de longo prazo, não é para amanhã. A maturação de um projeto de petróleo é muito longa".

O presidente da Queiroz Galvão E&P, Lincoln Guardado, afirmou, no mesmo painel de debates do qual Barbassa participou, que a meta da companhia é "o crescimento orgânico", mas que a empresa está sempre atenta a oportunidades que possam alçá-la de patamar.

Ele citou benefícios obtidos com a compra da participação da Shell em blocos de exploração no pré-sal ano passado. "A participação no pré-sal foi muito importante", disse. O executivo afirmou que a Queiroz Galvão não fará "aquisições a qualquer preço". A Ultrapar sinalizou, no evento, que segue o mesmo caminho. "Estamos em fase de maior crescimento orgânico sem tirar o olho das aquisições", disse o diretor Financeiro da companhia, Andre Covre.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)






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