A FINEP e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) investirão cerca de R$ 110 milhões em 58 projetos relacionados a diferentes segmentos do setor de petróleo e gás. Deste montante, R$ 30 milhões serão utilizados para 14 projetos ligados à segurança ambental nesta área. Selecionados através de uma chamada pública, os projetos têm como objetivo apoiar a cooperação entre empresas e instituições científicas e tecnológicas (ICTs) visando à solução de desafios ligados ao pré-sal.
No segmento de tecnologias de prevenção, localização e reparo de vazamentos em equipamentos offshore e de recuperação de áreas impactadas por esses vazamentos, há projetos de vários estados. No Rio de Janeiro, a PUC-RJ e a empresa Ativa Tecnologia e Desenvolvimento formaram parceria para o projeto “Scanner Ultrassom Submarino Operado por ROV para Inspeção de Dutos Offshore”. No mesmo estado, a COPPE/UFRJ e a Inovax Engenharia de Sistemas desenvolverão o Sistema para Centro de Decisão Orientado para Monitoração Ambiental de Plataformas Offshore, usando Redes de Sensores Sem Fio”.
A UFRGS e a Arbra Engenharia Industrial, do Rio Grande do Sul, buscarão o desenvolvimento de Técnica para Reparo de Dutos e Umbilicais Submarinos em Águas Profundas. Desenvolvimento de sistema de detecção de vazamento em umbilicais foi o tema proposto pela CESAR e pela ASEL-TECH Tecnologia e Automação, que são de Pernambuco. Segundo a Finep, essas propostas envolvem desde estudos de viabilidade de tecnologias para a detecção e o monitoramento de vazamentos até a construção de protótipos e o desenvolvimento dos sistemas propriamente ditos, ou mesmo investigações sobre como
viabilizar o aumento da segurança no transporte de fluidos, além de como dar sobrevida às estruturas que sofrem reparos eventuais.
No total, 268 empresas enviaram 295 projetos, o que representou uma demanda de cerca de R$ 700 milhões. Na primeira filtragem, 254 projetos foram classificados. Já para a segunda etapa, devido ao não-cumprimento de pré-requisitos elencados no edital, o número de projetos enviados caiu para 162. Entre estas propostas, a demanda financeira ficou em cerca de R$ 386 milhões. A chamada priorizou seis segmentos: Válvulas; Conexões/Flanges; Umbilicais Submarinos; Caldeiraria; Construção Naval e Instrumentação/Automação.
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