A presidente da Petrobras, Graça Foster, sinalizou a entrada da Refinaria Premium II no Plano de Negócios 2013-2018, conforme O Povo apurou com uma fonte envolvida nas negociações. Atualmente, o empreendimento está classificado de “em avaliação”, mas passa a ser prioridade por conta da situação brasileira de importador de combustível desde o ano passado.

Foster encontrou-se com o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Roberto Smith, na semana passada. Em seu discurso no Diálogos Capitais, evento realizado ontem no Centro de Eventos do Ceará (CEC), Smith ressaltou a indicação positiva de Foster sobre a usina cearense.

“Ela se referiu à importância logística e econômica da Refinaria Premium e o imediato avanço na sua construção no Pecém, cujas evidências já se fazem presentes. O reconhecimento e convicção das virtudes portuárias, segundo ela, foram determinantes”.

O presidente da Adece admitiu que o Pecém é um porto em construção, mas que as complexas soluções logísticas que ele envolve - receberá investimento de R$ 2,3 bilhões até 2017 -, deixará o porto preparado para os grandes empreendimentos, que envolvem ainda duas Siderúrgicas já em construção.

O diretor de Atração de Investimento da Adece, Cláudio Frota, ressaltou ao O POVO que o encontro de autoridades cearenses com a presidente da Petrobras trouxe novo ânimo sobre a refinaria, que vem sendo falada para o Estado há 58 anos. “A Refinaria é projeto de primeira linha para ser iniciadas as obras a partir do início desse ano. O Brasil importando muito combustível. Deve entrar no plano de negócios da Petrobras para esse ano”, reforçou Frota.

17 novas empresas
Para apoiar-se nas âncoras do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), 17 novas empresas firmaram protocolo de entendimento com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante para instalarem-se no município, nesse caso - fora do Complexo.

O prefeito de São Gonçalo, Cláudio Pinho, ressaltou que está fornecendo e criando infraestrutura para que empresas se instalem também em outros pontos, como na própria sede e nos distritos de Croatá e Siupé. Ao todo, são cerca de R$ 100 milhões de investimentos de médias empresas de produtos e serviços por lá.

Victor Samuel, secretário de Desenvolvimento, argumentou que só restam cerca de 3 mil hectares de área de São Gonçalo do Cipp. Por isso, a necessidade de expandir. “Além disso, podemos dar o terreno. No Cipp, o terreno é comprado”.

O secretário do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), Alexandre Pereira, diz considerar construtivo empresas ficaram próximo ao Cipp. “O Cipp é uma área estratégica e engloba principalmente grandes empreendimentos, mas nada impede que as menores se instalem no município e eventualmente estejam fora da área do Complexo”.

SERVIÇO

Balanço da Petrobras
Data do comunicado ao mercado: 14/2

Apresentação para imprensa e analistas: 17/2

Fonte: O Povo (CE)/Andreh Jonathas

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