Quando o Brasil manifestou intenção de construir 40 navios-sonda – cada um por valor aproximado de US$ 1 bilhão – o Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval) abriu mão de fabricar 12 unidades e ficou com a missão de entregar apenas 28. Que se sabe é que, como combinado, já a partir de 2016, os estaleiros nacionais vão começar a entregar navios-sonda para a Petrobras.
Já quanto às 12 unidades construídas no exterior – todas na Coréia – há atrasos efetivos. Assim, em vez de os estaleiros nacionais prejudicarem o país, como se lê todos os dias em editoriais de grandes jornais, favoráveis à política de importação, o que se constata é que os navios-sonda importados vão atrasar. Isso, além de gerar prejuízos para a Petrobras, não cria empregos no Brasil. A construção local, mesmo com certos problemas, cria empregos no país.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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