A frota de apoio marítimo em águas brasileiras totalizava 386 embarcações ao final de abril, ante 387 em março. Do total de abril, 81% (311 unidades) são barcos de bandeira brasileira e 19% (75 embarcações) de bandeira estrangeira. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), foram desmobilizadas 91 embarcações de bandeira estrangeira e acrescentadas 53 de bandeira brasileira em relação ao cenário vivenciado em abril de 2015.
Com 190 embarcações, os PSVs (embarcações para transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo) representavam 49% da frota total de apoio marítimo em abril, enquanto 18% eram LHs (manuseio de linhas e amarração) e SVs (minissupridores às plataformas de petróleo), somando 70 barcos. Outros 13% referem-se a 52 ATHS (manuseio de âncoras). Crew boats (transporte de tripulantes para plataformas) e FSVs (supridores de cargas rápidas) somavam 26 unidades, o equivalente a 7% do total.
Entre os armadores com mais embarcações listadas, considerando barcos de bandeira nacional e estrangeiras, estão: Bram/Alfanave (55 embarcações), CBO/Oceana (27), Starnav (24), DOF/Norskan (20), Tranship (20) e Wilson Sons Ultratug (22). Na pesquisa deste mês as embarcações da empresa BSCO não constavam mais no site da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), de acordo com a Abeam. No relatório mensal, a associação informa que foram feitas tentativas de contato com a empresa sem sucesso e que as embarcações foram mantidas no relatório até melhor apuração.
O levantamento da Abeam aponta ainda que 21 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para bandeira brasileira. Das 386 embarcações listadas em abril, 355 são de empresas filiadas à associação, sendo 284 de bandeira nacional e 71 de bandeira estrangeira. Entre as não associadas, 27 são de bandeira nacional e quatro estrangeiras.
A Abeam ressalta que a mensuração da frota neste relatório inclui embarcações que podem ou não estar amparadas por contratos, que podem estar no mercado spot, em manutenção ou eventualmente fora de operação.
Por Danilo Oliveira
(Da Redação)
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