A Geonavegação lançou ao mar nesta semana o primeiro de dois navios de apoio a inspeção, reparo e manutenção financiados pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM). O diretor da empresa, Carlos Branco, comentou que houve um pequeno problema no repasse de fundos pelo FMM, mas destacou que ainda assim o SDSV Ouro Preto foi finalizado dentro do cronograma. A segunda embarcação, SDSV Diamantina, está com cerca de 70% das suas obras concluídas.
Ambos os navios foram contratados pela Petrobras e darão suporte apenas a intervenções em águas rasas, de até 50 metros de profundidade. As embarcações foram desenvolvidas com a Belov Engenharia Subaquática e Portuária, em uma parceria inédita, e representam uma parte das atividades do grupo Georadar, que atua também em levantamento sísmico e outros serviços.
Branco revela que estão começando a apostar em um programa de internacionalização como rota de fuga da crise brasileira, e pretendem focar uma parte das atividades do grupo nos mercados de Bolívia e Argentina. “O México também é uma possibilidade que vem sendo estudada dentro da empresa”, ressalta.
Quanto tempo levou o desenvolvimento da embarcação?
"O período de construção do navio foi um pouco mais longo do que esperávamos. Nós tivemos um pequeno atraso no repasse de verba por parte do Fundo da Marinha Mercante, que foi resolvido no início deste ano. Apesar deste contratempo, o SDSV Ouro Preto ficou pronto dentro do cronograma oficial, um pouco atrasado com relação às nossas expectativas, mas dentro do prazo acordado", disse Branco.
Fonte: Jornal do Brasil
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