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Greve atinge plataformas da Petrobras em Campos

Uma greve nacional de 24 horas, realizada ontem por trabalhadores da Petrobras, afetou pelo menos 34 das 45 plataformas da estatal na Bacia de Campos, responsável por mais de 80% da produção da empresa no país. Os funcionários reivindicavam a definição de indicadores e de uma nova a metodologia para o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Até o fechamento desta edição, a produção da Petrobras não foi reduzida pela greve. O coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Norte do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-NF), José Maria Rangel, afirmou que as 34 plataformas com cerca de 5 mil funcionários, suspenderam a emissão de Permissão de Trabalho (PT) e serviços de rotina. As atividades com objetivo de manter a segurança foram mantidas.

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, disse que até 85% dos funcionários que trabalham em turnos, no país, aderiram à greve. Já os que trabalham em horário comercial, o percentual atingiu 60%. Moraes afirmou que houve adesão em terminais e refinarias da companhia, mas que não foi possível estimar a quantidade exata de participantes.

Os sindicalistas não querem mais que a PLR seja calculada com base no lucro da empresa. Segundo o Moraes, em 2012, a Petrobras informou uma queda significativa nos lucros, mas mesmo assim não diminuirá o valor provisionado para os dividendos de seus acionistas. "Queremos os mesmos direitos", disse o sindicalista.

O conselho deliberativo da FUP vai se reunir amanhã para avaliar a greve e as interlocuções com a Petrobras e com o governo. A FUP e seus 14 sindicatos filiados, que representam quase todos os 80 mil funcionários próprios da empresa, não descartam a realização de uma greve por tempo indeterminado, caso não haja avanços nas negociações.

Em nota, a Petrobras informou que está aberta a negociar para chegar a um entendimento sobre a PLR 2012. Também disse que tomou, ontem, todas as medidas administrativas e operacionais para garantir a normalidade das atividades companhia e a segurança dos trabalhadores e instalações. No entanto, a empresa não respondeu quais as medidas que foram adotadas e se foi impactada pela greve.

Fonte: Valor Econômico/Marta Nogueira | Do Rio






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