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Início produção em Libra aguarda recuperação de equipamentos e licença, diz Petrobras

A Petrobras não tem ainda uma data para o início da produção no prospecto de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, após um problema em um equipamento adiar o prazo para a operação, anteriormente previsto para este mês, afirmou nesta sexta-feira (7) a petroleira estatal.

Libra, considerada uma das áreas mais promissoras do Brasil, foi leiloada na primeira rodada sob regime de partilha de produção no Brasil, em 2013. Ela entraria em operação em julho, no chamado Teste de Longa Duração (TLD). A produção estimada para o teste é de 30 mil barris de petróleo por dia.


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O atraso da produção ocorreu devido a uma falha durante a manipulação de um equipamento chamado Umbilical Eletro Hidráulico (UEH) do poço 3-RJS-739A, que causou a queda do equipamento e do cabo de aço de um guincho responsável pela operação no mar.

O problema foi relatado na véspera durante um evento do setor pelo presidente da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), Ibsen Flores, que dirige a empresa estatal responsável por gerir os contratos do pré-sal.

Libra é operado pela Petrobras, que tem como sócias na área a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as chinesas CNPC e Cnooc.

Problemas nos equipamentos

Os umbilicais eletro hidráulicos, segundo a Petrobras, são conjuntos de mangueiras e cabos elétricos, utilizados para operar remotamente equipamentos e válvulas submarinas, injetar produtos químicos e monitorar parâmetros de temperatura e pressão de poços.

"O umbilical já foi recuperado e as operações para recuperação do cabo de aço estão programadas para acontecer nos próximos dias", afirmou a empresa.

Segundo a Petrobras, não houve danos a pessoas, ao meio ambiente e à embarcação responsável pela instalação dos umbilicais.

No entanto, aconteceram algumas avarias no sistema necessário para a manipulação do equipamento e a empresa já iniciou ações para recuperação desse sistema.

"A definição da nova data para o primeiro óleo de Libra ainda depende do retorno à operação do sistema de 'pull-in' do FPSO Pioneiro de Libra, da reprogramação das atividades de interligação dos poços e da Licença de Operação (LO) a ser emitida pelo Ibama", afirmou a Petrobras, em nota.

Atualmente, o consórcio responsável por Libra tem até o fim deste ano para declarar a comercialidade do prospecto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Fonte: G1

 






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