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Intermarine enfrenta o mar bravio da crise com lançamentos

A velha máxima de que mar calmo não forma marinheiro bem vale para o atual mercado de embarcações de luxo no Brasil. Se não há como escapar dos impactos da instabilidade econômica, a ordem então é se reinventar e deixar a tsunami virar marola. Líder no setor, o estaleiro nacional Intermarine enfrenta as ondas de incerteza nacional com o lançamento de duas novas lanchas, de 62 e 95 pés (18,8 e 28,9 metros, respectivamente). A elegância é a aposta da primeira, enquanto a outra é a maior do portfólio da empresa. Ambas já têm compradores.

“Não dá para falar que não tem crise. Mas como a gente trabalha com uma linha de barcos grandes, o nosso público é menos afetado que os demais”, pontua a presidente do estaleiro, a economista Roberta Ramalho. Aos 22 anos, ela só tem o que comemorar.


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A executiva fechou o ano passado atingindo todas as metas que havia planejado: exatas 42 embarcações vendidas. O sucesso não só garante a empresa no primeiro lugar entre as concorrentes em atuação no mercado brasileiro, como a leva a definir um novo objetivo: manter ou superar esse patamar ao longo do ano.

Pelas projeções feitas pelo diretor de marketing do estaleiro, Allysson Yamamoto, não há com o que se preocupar. “Nós, do segmento de barcos maiores, não podemos reclamar. Estamos vendendo muito bem”, garante, mesmo sem revelar os números ou cifras.

Na avaliação do diretor, o resultado positivo, longe da crise, é consequência de ações planejadas com antecedência. Entre elas, está o reposicionamento da marca, com a presença em eventos de relacionamento, e a ampliação da rede de vendas no interior do País.

Enquanto isso, o estaleiro, localizado em Osasco, na Grande São Paulo, não deixou de produzir. “Investimento em novos produtos acaba sendo o nosso diferencial mais atrativo. Isso faz com que nossos clientes aumentem o interesse pela nossa linha”, avalia o diretor.

Lançamentos

Um dos novos modelos, o Intermarine 62 está prestes a ser lançado ao mar. O iate tem quase 19 metros de comprimento, pode atingir até 63 km/h (35 nós) e receber 22 pessoas. A promessa do estaleiro é que os passageiros terão a impressão de que estão num barco ainda maior.

A embarcação pode ter até oito leitos, além de ao menos quatro cabines. Um de seus diferenciais é a proa (parte frontal), com solário e sofá com mesa para refeições que, de acordo com a empresa, permitem novas possibilidades de experimentação.

A opção de aproveitar um espaço ao ar livre é justamente o diferencial. Não por acaso, o flybridge (parte superior) é mais largo e comprido que o normal. Na popa (parte de trás), o deck expansível – capaz de ampliar em seis metros o espaço – lembra um beach club.

Ao acrescentar 10 metros de comprimento, já é possível ter uma ideia do tamanho da Intermarine 95, considerada a maior de todas. De acordo com o estaleiro, são, pelo menos, 330 metros quadrados de área útil, com quatro ou cinco suítes e uma ampla sala multiuso.

Além de oferecer ambientes luxuosos, o design tem referências de outras versões, como a faixa de vidro que percorre os costados, característica da Intermarine 80, sucesso do estaleiro em 2015. As áreas envidraçadas em todos os ambientes aumentam a visão de dentro para fora.

Ao menos 10 pessoas podem dormir confortavelmente na lancha, mas 30 podem utilizá-la se estiver atracada ou ancorada em algum lugar. O estaleiro não revela valores, mas o mercado dá como certo que a irmã menor não saia por menos de R$ 10 milhões, enquanto a maior, por R$ 30 milhões.

Fonte: A Tribuna online/JOSÉ CLAUDIO PIMENTEL






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