O lançamento do navio Sérgio Buarque de Holanda, da Transpetro, nesta sexta-feira (19), no estaleiro Mauá, se transformou em uma grande homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela recuperação do setor durante o seu governo. Por várias vezes os discursos foram interrompidos pelos operários ovacionando Lula, com "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula". A já divulgada informação de que em 2003, quando assumiu a Presidência, a indústria naval tinha apenas dois mil operários e hoje conta com algo em torno de 70 mil empregos diretos foi lembrada por todos os oradores, passando do Sindicato dos Metalúrgicos ao presidente do Grupo Marítima, que administra o estaleiro, German Effromovitch.
"O senhor é o timoneiro mor deste País", afirmou o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, após o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, entregar um timão simbólico a Lula. Depois de longos discursos feitos por vários representantes da indústria naval ressaltando a importância de Lula, em tom de despedida do governo, os oradores aceleraram as falas, já que por causa da maré o navio não poderia ser lançado depois das 14h10.
Ao contrário dos demais oradores, que ressaltaram os avanços obtidos no passado, Gabrielli mirou o futuro e disse que "teremos nos próximos anos muitas plataformas. Vamos ter que construir cinco ou seis plataformas por ano", afirmou o presidente da Petrobras. "Teremos grandes licitações. Estamos com licitação para 28 sondas. Vamos contratar centenas de navios para a indústria do petróleo. É com isso que a indústria naval se constrói". O ministro da Secretaria de Portos, Pedro Brito, e o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, também falaram sobre as perspectivas de crescimento do País nos próximos anos.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, encerrou a série de discursos e anunciou que o Rio de Janeiro fará uma grande festa em homenagem a Lula no dia 20 de dezembro no sambódromo do Rio. "Foi uma honra estes quatro anos ao lado do maior presidente do Brasil e vamos fazer a festa de agradecimento do Rio de Janeiro a Lula".
Fonte: Jornal do Commercio (RS)/Agência Estado
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