Fundador e presidente do conselho de administração da Metasa, nascida há quase 35 anos em Marau, Antônio Roso capitaneou projetos de quase R$ 500 milhões nos dois últimos anos. Depois de duplicar a planta original, a empresa é uma das indústrias gaúchas mais beneficiadas pelo polo naval de Rio Grande. A subsidiária BSBios conclui a construção de uma esmagadora de grãos em Passo Fundo e acaba de inaugurar, em parceria com a Petrobras Biocombustíveis, uma unidade em Marialva (PR).
– Estamos muito otimistas – diz.
Só em Rio Grande, o projeto de investimento tem duas fases: R$ 170 milhões na primeira e previsão para dobrar a capacidade de produção, alcançando até R$ 240 milhões. Em Marau, o parque fabril foi duplicado no ano passado, um desembolso de R$ 55 milhões. Pela BSBios, Passo Fundo ganhou uma esmagadora de soja – antes o óleo era comprado – que exigiu mais R$ 100 milhões. Na unidade de Marialva, a parte da indústria gaúcha foi de R$ 50 milhões.
– Cavalo encilhado passa uma vez só. Temos de aproveitar, mas mantendo os pés no chão, muito firmes. É um grande desafio, mas a gente acredita no que está fazendo – testemunha.
Isso levou a empresa bem além de seu negócio original, de fornecimento de estruturas metálicas para construções industriais. A Metasa se tornou fornecedora constante de plataformas da Petrobras, não só as construídas no Estado, mas também no Rio, e aposta no futuro do polo naval:
– Finalmente conseguimos a licença ambiental e nos próximos dias já começaremos as obras. Teremos instalações de bom padrão, para botar o pé e ficar. Apostamos no offshore, até para produzir para o resto do Brasil.
Fonte: Zero Hora
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