A integração dos módulos da FPSO do campo de Sépia (Carioca MV30) será feita na China. Fontes ouvidas pela Portos e Navios dão conta de que o Brasfels (RJ) trabalha para concluir os módulos que serão enviados para a integração no país asiático. O estaleiro, que contava com 1.200 trabalhadores diretos até abril, fez 500 contratações temporárias e hoje tem efetivo de 1.700 empregados, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis. Após integração na China, a unidade retornará ao Brasfels para integração do flare, que deve durar em torno de três meses.
Conforme o plano de negócios 2019-2023 da Petrobras, a unidade tem previsão de extração do primeiro óleo em 2021, um ano antes da projeção anterior (PNG 2018-2022). A unidade afretada junto à Modec vai operar na Bacia de Santos no regime de cessão onerosa. O contrato para construção, afretamento e operação foi assinado em julho de 2018 e as obras começaram no final daquele ano.
Até o fechamento, a Modec não havia respondido aos questionamentos desta reportagem. Procurado pela Portos e Navios, o Brasfels preferiu não se manifestar pois a responsável pelo projeto é a Modec. A Petrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai comentar o assunto.
PUBLICIDADE
A FPSO Carioca MV30 terá capacidade para processar 180 mil barris de petróleo bruto por dia (bpd) e 212 milhões de metros cúbicos de gás por dia. A capacidade de armazenamento da unidade é de 1,4 milhão de barris de petróleo bruto. O campo de Sépia, onde a plataforma será implantada, está localizado no pré-sal da Bacia de Santos, a cerca de 250 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.