O governo da Bahia e representantes de municípios do entorno do futuro estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) reuniram-se dia 22, terça-feira, para discutir o impacto do empreendimento na região. Há uma grande expectativa em relação aos anunciados dois mil empregos diretos que serão gerados durante a implantação e os oito mil quando estiver em operação.
Os representantes municipais temem que os jovens das comunidades da região não sejam contemplados.
“Sabemos que a chegada do Estaleiro Enseada do Paraguaçu demandará grande quantidade de mão de obra qualificada, mas a fixação de mão de obra local, com conseqüente geração de emprego e renda para a região, é algo que já está contemplado no contrato”, garantiu o secretário estadual da Indústria Naval Portuária, Carlos Costa.
O investimento para a construção do EEP está orçado em cerca de R$ 2 bilhões, com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM). O estaleiro está em fase de implantação, na localidade de Enseada, Município de Maragogipe, BA. Além de Maragojipe, as cidades de Salinas das Margaridas e Saubara também sofrerão influência direta do empreendimento.
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu tem como principais áreas prioritárias de atuação a construção de unidades de produção (plataformas fixas e flutuantes e integração de módulos), construção de unidades de perfuração (sondas de perfuração offshore), construção de navios especializados (PLSV, MPSV, Construction support vessels, etc) e ainda a construção de embarcações militares.
Os representantes municipais combinaram com o Costa uma visita do Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco. Segundo o secretário, “a experiência de poder ver com os próprios olhos o Estaleiro Atlântico Sul é muito importante, pois permite que os prefeitos possam contemplar a grandiosidade de uma indústria naval”.
O próximo encontro com os representantes dos municípios ficou agendado para 4 de junho no gabinete da Secretaria da Indústria Naval e Portuária.
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