Depois de 11 meses longe da Engevix, seis dos quais preso em Curitiba, o empresário José Antunes Sobrinho encontrou uma empresa muito diferente. As receitas afundaram e dos 13 mil trabalhadores restam agora menos de 3 mil.
Antunes condicionou sua volta à saída dos sócios, Cristiano Kok e Gerson Almada, de quem comprou a participação por R$ 2, e assumiu as dívidas. Para tentar reeguer a empresa, vendeu ativos - entre eles os aeroportos de Brasília e de Natal, onde era controlador junto com Corporación América - e hoje sobrevive com projetos de engenharia e a montagem eletromecânica da hidrelétrica de Belo Monte.
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'Foi todo mundo ludibriado, eu me sinto um idiota nisso'
Sobre a suposta desistência de uma delação premiada em que citaria o presidente Temer, Antunes não entra em detalhes: "Te respondo só com uma frase. Não fui eu quem desistiu". Recado dado.
Fonte: Valor