A Petrobras conformiu, em nota à imprensa, que as obras do Comperj acontecerão a todo custo a partir de julho deste ano, depois que o Opep anunciou o novo rei do petróleo na África. Pedro Parente que está à frente na presidência da estatal, foi bem inciso e categórico em garantir na reunião com prefeitos dos 18 municípios que pertencem a esse consórcio, que a término da UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural) é prioridade de nível extraordinário, e que não há necessidade de receios quanto à continuidade do projeto. Parente também ressaltou que a BR já está com o capital necessário levar as atividades do complexo até o fim, na ordem de 2 bilhões de reais, afirma o presidente.
Nessa reunião com os prefeitos, ele disse que mais vinte e cinco contratos com empreiteiras entrarão em licitação no decorrer de 2017, porque além da UPGN, haverá outras obras de infraestrutura ocorrendo em paralelo ao complexo. Nas palavras de Parente, essa obras precisarão ser iniciadas o quanto antes, pois a produção dos campos de pré-sal ja em atividades plenas, dependem desse empreendimento. O não cumprimento dessa meta, vai resultar no diminuição da produção de petróleo e gás desses ativos.
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Segundo as projeções da Petrobras, as obras vão começar a partir de julho desse ano, previsão de término em 2020. A estatal ainda adiciona que 23 contratos serão confeccionados com a finalidade de viabilizar as atividades operacionais da UPGN, por exemplo; estações de tratamento de afluentes, viabilização de energia e implantação de dutos.
Municípios beneficiados
Os municípios do estado do Rio de Janeiro que fazem parte desse consórcio são Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito, Maricá, Tanguá, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Araruama, Saquarema, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Magé, Nova Friburgo e Teresópolis
Desde de o início das operações da Lava Jato, o setor petrolífero vem sofrendo constantemente por conta da corrupção da Petrobras. Para se redimir, ela vem adotando medidas para tentar retomar a #Economia do setor, apesar de muitas delas serem polêmicas, como a venda de ativos e a obrigatoriedade de explorar todos os campos de pré-sal no Brasil
Fonte: Blastingnews