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OGX estima até 1,5 bilhão de barris de petróleo no poço Vesúvio

A petroleira OGX, do grupo empresarial de Eike Batista, acredita ter encontrado entre 500 milhões e 1,5 bilhão de barris de petróleo no projeto Vesúvio, em águas rasas da Bacia de Campos. O primeiro poço no local foi concluído ontem, permitindo à empresa fazer a primeira estimativa de reservas. A companhia ainda tem mais dois anos de exploração do bloco, mas já prevê início da produção em 2011.

"Este excelente resultado revela o grande potencial petrolífero dos nossos blocos, além de contribuir para a redução do risco exploratório dos próximos prospectos a serem perfurados na região", comentou, em nota distribuída à imprensa, o diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça.

Ele disse que a descoberta confirma a estratégia exploratória da empresa, que inicia em outubro poço em outra concessão na Bacia de Campos. Na última semana, a empresa comunicou duas descobertas de petróleo no poço Vesúvio, que atingiu uma profundidade de 2,3 mil metros - a jazida está acima da camada de sal.

Segundo o comunicado, os trabalhos confirmaram a existência de um reservatório com espessura superior a 200 metros. A empresa não informou, porém, qual a produtividade do poço nem a qualidade do petróleo encontrado.

Caso fique no teto da projeção, a reserva de 1,5 bilhão de barris equivale a cerca de 10% das reservas provadas brasileiras atuais, de 14 bilhões de barris de petróleo. Este número, porém, pode duplicar nos próximos anos, com a confirmação das reservas do pré-sal - até agora, a Petrobras estima ter encontrado 16 bilhões de barris em três projetos na Bacia de Santos e um no litoral capixaba.

Trata-se da primeira descoberta em consórcio operado pela OGX, empresa montada por Eike Batista em 2007. O volume anunciado hoje pode enquadrar o projeto na categoria de campo gigante de petróleo - aqueles com reservas superiores a 100 milhões de barris. As reservas, porém, só devem ser incorporadas à carteira da OGX em 2010. Novos poços serão perfurados na concessão, chamada de BM-C-43, até o fim do período exploratório.

A OGX tem hoje 29 concessões exploratórias no País, nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba. No início do mês, anunciou a compra de participações em sete áreas terrestres no Maranhão, em operação que depende de autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP).(Fonte: Jornal do Commercio/RS/Agência Estado)

 


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