Como reduzir os custos de produção no momento em que os preços do petróleo estão baixos, os desafios tecnoloógicos, as mudanças regulatórias no Brasil, as novas oportunidades de negócios no país com a saída da Petrobras em vários setores. Estes serão alguns dos principais temas da Offshore Tecnology Conference - OTC Brasil, que acontecerá, no Rio, entre os dias 24 e 26. O presidente da OTC Brasil, João Carlos França de Luca, destacou o fato de que o evento vai reunir os principais executivos das maiores petrolíferas do mundo, que vão se encontrar dias antes da realização dos dois leilões de blocos no pré-sal, marcado para o dia 27.
Como a OTC Brasil vai acontecer dias antes dos dois leilões do pré-sal, De Luca acredita que o evento será uma plataforma de negócios que, além das discussões técnicas, vai ser uma oportunidade para as discussões de formação de consórcios.
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- Estarão na OTC todos os CEOs das maiores petrolíferas do mundo, como Exxon, Shell, Total, BP e Petrobras, entre outras, nodias que antecederão o leilão do pré-sal e, com certeza, poderão acontecer reuniões de última hora para a formação dos consórcios para os dois leilões . Vai ser uma semana fervilhante - destacou De Luca.
Outro assunto a ser debatido durante o evento são as fusões entre as empresas prestadoras de serviços para a indústria petroleira. O futuro dos sistemas de dutos submarinos que transportam óleo e gás natural das plataformas até a costa, também estará na pauta do debate. Segundo ele, com a venda de ativos da Petrobras, esses são novos negócios que podem surgir para a indústria privada.
Cerca de 1.500 congressistas vão participar dos painéis e palestras na OTC e outros 1.200 da exposição Rio Pipeline, outro evento sobre a indústria de oleodutos e gasodutos. A feira de negócios contará com 120 empresas expositoras, entre as quais a Petrobras, shell , BP e Total. A expectativa dos organizadores é receber oito mil visitantes.
- O evento acontece em um momento importante para o Brasil, de retomada dos investimentos no setor de petróleo, não só pelas ofertas de áreas nos leilões, mas também pelo programa de venda de ativos da Petrobras - destacou De Luca.
Fonte: Extra