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Palhoça quer implantar transporte marítimo na cidade

Novo modelo pode funcionar a partir de outubro
A prefeitura de Palhoça deve encaminhar, até o final do mês, um projeto de lei para Câmara de Vereadores para a implantação de um sistema de transporte marítimo na cidade. A ideia é que, se aprovado, o novo modelo comece a funcionar em outubro desse ano. O prefeito Ronério Heiderscheidt está avaliando duas alternativas para colocar o projeto em prática.
A prefeitura ainda não fez estudo de viabilidade financeira específico para a cidade. O consultor de planejamento urbano, Nazareno Magalhães, que foi contratado pela administração municipal, concluiu que o transporte marítimo em Palhoça é viável a partir de avaliações de sistemas semelhantes implantados no Rio de Janeiro, Espírito Santo e em Laguna, no Sul do Estado.
As especificações técnicas para o funcionamento do sistema ainda não foram estabelecidas, e a prefeitura não tem estimativa de quanto deve custar a implantação do sistema. Será preciso determinar quantos terminais devem ser construídos — a estimativa é de cinco a sete —, que tipo de embarcação seria utilizada e quais linhas iriam operar.
As únicas definições são que os trajetos serão feitos entre a Ponte do Imaruim e a praia da Pinheira, o projeto deve ser integrado com o transporte coletivo que funciona atualmente e a passagem não pode ultrapassar o teto que os usuários da região pagam pelos ônibus (R$ 9).
Com a aprovação do projeto na Câmara, Ronério considera duas possibilidades para implantar o novo sistema ainda esse ano. Uma delas seria a contratação de uma empresa em caráter temporário, até que a licitação para concessão fosse finalizada.
Outra seria partir direto para o processo licitatório. O prefeito afirma que duas empresas já mostram interesse em explorar o transporte marítimo na cidade, mas não revela quais são.
— Nós chegamos à conclusão de que a única avenida pronta, que vai facilitar a mobilidade urbana da Grande Florianópolis, é o mar. O entrave sempre foi quando nós queríamos resolver o problema com os quatro municípios (Palhoça, São José, Florianópolis e Biguaçu) e o Estado. Existem aqueles que querem e aqueles que não querem. Então nós precisamos mostrar que o sistema é viável — afirma Ronério.
Na região onde poderá ser implantando, o transporte marítimo tem como objetivo desafogar o trânsito para o caminho das praias de Palhoça. Mas a prefeitura não possui nenhuma pesquisa que aponte dados de quanto esse novo modelo poderia ajudar nos congestionamentos.

Fonte:Diário Catarinense/Mayara Rinaldi

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