A Petrobras tornou-se, nesta quarta-feira (28), membro oficial da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), após aprovação pelo Conselho de Administração da companhia. A iniciativa reúne dez das maiores operadoras mundiais de óleo e gás, que, juntas, representam mais de 25% da produção global. O objetivo principal da OGCI, grupo liderado por presidentes da BP, Petrobras, CNPC, Eni, Pemex, Repsol, Saudi Aramco, Shell, Statoil e Total, é conduzir uma resposta do setor às mudanças climáticas, contribuindo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
O investimento previsto pela OGCI Climate Investments - braço de investimentos da iniciativa para apoiar o desenvolvimento, implantação e ampliação de tecnologias de baixas emissões - é de US$ 1 bilhão para os próximos dez anos. O desembolso será distribuído igualmente entre todos os membros da OGCI durante esse período.
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Segundo o presidente do conselho da OGCI e CEO da BP, Bob Dudley, “a participação da Petrobras aumentará a massa crítica do grupo, impulsionará o trabalho e ampliará nossa cobertura em uma nova e importante área, a América do Sul”.
Para o presidente da Petrobras, Pedro Parente, a participação na OGCI reforça o compromisso da empresa com a redução de emissões e com uma matriz energética mais eficiente. "A adesão voluntária à OGCI demonstra nosso compromisso em evoluir constantemente com a sociedade. A transição para uma economia de baixo carbono faz parte da nossa estratégia e inclui a redução das emissões, a intensificação do uso do gás natural e o desenvolvimento de tecnologias em energias alternativas. Será muito relevante a parceria com grandes empresas do setor, que enfrentam desafios semelhantes aos nossos", afirma.
A Oil and Gas Climate Initiative tem como objetivo aumentar a abrangência, a velocidade e a escala das ações realizadas pelas empresas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em suas atividades de petróleo e gás. Pretende também explorar novos negócios e tecnologias.
A empresa Econic Technologies é um dos empreendimentos que já receberam verbas da OGCI e trabalha com a conversão de CO2 em poliol, matéria-prima dos poliuretanos (utilizados para fabricação de colchões, esponjas, revestimento acústico etc).