A companhia inglesa de perfuração de petróleo Ensco informou, em comunicado, que seu contrato de operação da sonda DS-5 foi considerado nulo pela Petrobras, por conta de irregularidades na contratação. As irregularidades indicadas pela estatal envolveriam um ex-consultor de marketing ligado à Pride, companhia que era proprietária do equipamento na assinatura do contrato em 2008 e que foi adquirida pela Ensco em 2011.
“Sem especificar quaisquer fatos ou condutas que a apoiem, a notificação da Petrobras alega que a Pride sabia que a empresa responsável pela construção da [sonda] DS-5 fez pagamentos indevidos ao ex-consultor de marketing que, então, compartilhou os pagamentos irregulares com ex-funcionários da Petrobras e que a Pride poderia ter ajudado ou facilitado esses pagamentos”, afirmou a empresa no documento arquivado na Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado americano).
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A companhia alega que conduziu uma revisão em seu “compliance” e contratou uma auditoria para investigação independente e que até o momento não foram encontradas evidências de que a Pride, a Ensco ou “funcionários atuais ou antigos estavam cientes ou envolvido em qualquer irregularidade”.
Dessa maneira, a Ensco afirma que discorda da anulação do contrato e pretende fazer valer seus direitos legais com relação ao contrato.
Fonte: Valor