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Petrobras e ANP iniciam em maio perfuração de segundo poço

RIO - A Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) deverão iniciar no começo de maio a perfuração do segundo poço que será usado como parâmetro para a definição da área a ser cedida onerosamente à empresa dentro do processo de capitalização.
A sonda que realizará o trabalho, a SS-53, está no fim de uma operação no litoral do Espírito Santo e será encaminhada para a bacia de Santos no mês que vem.
De acordo com o gerente executivo de exploração da Petrobras, Mário Carminatti, há tempo hábil para se completar o processo a fim de realizar a capitalização no primeiro semestre, caso os resultados do segundo poço sejam suficientes para se alcançar o volume necessário à operação.
"Cada poço que a gente fura traz um enorme aprendizado. Dois meses são viáveis para fazer um poço", frisou Carminatti, que participou de palestra na Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB), no Rio de Janeiro.
O executivo não confirmou a informação de que a perfuração do primeiro poço, nos arredores de Iara, no litoral fluminense da bacia de Santos, teria encontrado reservatórios de 20 bilhões de barris, com possiblidade de recuperação de 2 bilhões de barris de óleo equivalente (BOE). Segundo ele, os dados sobre o trabalho realizado pela sonda SS-21 serão divulgados pela agência reguladora.
Questionado sobre o que se configuraria em um baixo índice de recuperação, Carminatti explicou que as primeiras certificações de reservas não levam em consideração a possibilidade do uso de mecanismos que aumentam o fator de recuperação, como a injeção de água ou dióxido de carbono.
O gerente também ressaltou que, até o momento, não se pode determinar se o poço perfurado, que já teve a existência de óleo confirmada pela ANP, seria do mesmo reservatório de Iara, prospecto do bloco BM-S-11 que tem reservas recuperáveis estimadas em 3 bilhões a 4 bilhões de barris pela Petrobras.
Atualmente, além do primeiro poço perfurado em conjunto com a ANP, a Petrobras realiza operações de exploração na bacia de Santos na parte norte do prospecto de Guará, no bloco BM-S-9; e em dois poços de Tupi, um deles para injeção a ser usado no piloto da região, que entra em operação no fim do ano, com capacidade de produzir até 100 mil barris por dia.
Carminatti revelou que, no ano que vem, a estatal espera investir mais de US$ 4 bilhões em exploração, cerca de metade metade para a abertura de novas frentes exploratórias.

Fonte: Valor Online/Rafael Rosas

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