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Petrobras lança editais para afretamento de plataformas para Libra e Sépia

A Petrobras lançou editais para o afretamento de duas plataformas do tipo FPSO (navio-plataforma) que serão instaladas nos campos de Libra e Sépia, ambos no pré-sal. O cronograma da estatal prevê o início das operações em 2020 e 2019, respectivamente.

Libra é o primeiro campo inserido no sistema de partilha, em que a União fica com parte dos ganhos. Já Sépia corresponde à área antes denominada Nordeste de Tupi, localizada em uma região onde vige o regime de cessão onerosa, no qual a Petrobras deve pagar um valor ao Tesouro para operar sozinha a reserva.


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As contratações estão previstas no plano de negócios da estatal para o período de 2015 a 2019, já que o pré-sal é considerado estratégico, mesmo neste período de crise financeira que a companhia atravessa. Os dois editais são os de maior porte desde que Aldemir Bendine assumiu a presidência da Petrobras e que a estatal iniciou um plano de saneamento de contas para reverter o seu alto endividamento.

A última grande licitação ocorreu há um ano, por isso, os editais de Libra e Sépia são considerados um teste para o novo modelo de negociações da nova diretoria da Petrobras, que trabalha para reduzir custos mesmo dos contratos já firmados e que têm valores definidos. Por causa da baixa do preço do petróleo e do consequente desaquecimento do mercado, Bendine enxerga espaço para retração dos valores de contratos já firmados, como afirmou em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Na petroleira, a ordem é também priorizar afretamentos em vez de optar por contratações diretas de plataformas a estaleiros nacionais. Muitos deles são controlados por empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga a existência de um esquema de corrupção na estatal.

Em evento recente no Rio, o assessor da presidência da Petrobras para conteúdo local, Paulo Alonso, afirmou, sobre esses contratos relativos a Libra e Sépia, que o afretador que vencer as licitações "pode contratar fora e pagar multa". Mas, em seguida, disse que "o conteúdo local na partilha é alto, e como somos operadores, recai sobre a companhia. Não vamos querer pagar. Vamos orientar os afretadores a contratar no País, se os estaleiros estiverem preparados".

No mercado, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast que não quiseram se identificar, o questionamento é sobre a capacidade da indústria nacional em atender à demanda para a construção das duas embarcações. Segundo um especialista, o afretamento pode ser um indicativo da estratégia que será adotada pela Petrobras daqui para frente para vencer a dificuldade de contratar internamente, já que as principais empresas do setor estão impedidas de fornecer à estatal ou passam por dificuldades financeiras, em decorrência da Lava Jato.

Fonte: Istoé Dinheiro






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