A Petrobras reportou lucro líquido de R$ 4,449 bilhões no primeiro trimestre deste ano, ante prejuízo de R$ 1,246 bilhão no mesmo período de 2016 e lucro de R$ 2,510 bilhões nos três meses imediatamente anteriores, conforme os números atribuíveis aos acionistas.
De acordo com a petroleira, o resultado foi determinado por menores gastos com importações de petróleo e gás natural, pela maior participação do óleo nacional na carga processada e pela maior oferta de gás nacional; pelo aumento de 72% nas exportações, que atingiram 782 mil barris/dia, com preços médios de petróleo mais elevados; pela redução de 27% nas despesas com vendas, gerais e administrativas; pela queda de 11% nas despesas financeiras líquidas e por menores gastos com baixa de poços secos e/ou subcomerciais e com ociosidade de equipamentos.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da petroleira foi de R$ 25,254 bilhões, alta de 19% em relação ao mesmo intervalo de 2016 e aumento de 2% ante o quarto trimestre do ano passado. A margem do Ebitda ajustado foi de 37% no período em questão, informou a companhia. A receita líquida somou R$ 68,365 bilhões no primeiro trimestre, o que significa um recuo de 3% tanto na comparação anual quanto na trimestral.
O resultado financeiro líquido da estatal ficou negativo em R$ 7,755 bilhões no trimestre encerrado em março, ante uma cifra negativa em R$ 8,693 bilhões de igual trimestre de 2016 e despesas financeiras líquidas de R$ 5,309 bilhões no quarto trimestre de 2016.
Os investimentos totalizaram R$ 11,552 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um recuo de 26% ante igual intervalo de 2016 (R$ 15,593 bilhões) e de 18% em relação aos desembolsos do quarto trimestre (R$ 14,060 bilhões).
A maior parte dos investimentos nos primeiros três meses do ano foi direcionada à área de Exploração e Produção (E&P), que recebeu R$ 9,385 bilhões (-32% antes o mesmo trimestre de 2016). Na sequência, apareceram os setores de Gás & Energia, com R$ 1,149 bilhão ( 293%); Abastecimento, com aporte de R$ 835 milhões (-12%); Corporativo, com R$ 85 milhões (-59%); Distribuição, com R$ 71 milhões (-28%); e Biocombustível, com R$ 18 milhões (-93%).
Fonte: JC