A Petrobras negou nesta quarta-feira ter negócios fraudulentos com grupo Schahin. Em nota, a empresa diz que não há irregularidades no afretamento e operação da plataforma TBN-1. Em depoimento à CPI das ONGs, o corretor Lúcio Funaro, disse que a empresa tem contratos de US$ 7 bilhões com a estatal, em que as transações envolvem diversos crimes.
“Com relação às afirmações feitas hoje (28/04) na Comissão Parlamentar de Inquérito das Ongs, no Senado Federal, a Petrobras refuta as insinuações de irregularidades no afretamento e operação da plataforma TBN-1.
O contrato de afretamento da plataforma foi celebrado com a empresa Airosaru Drilling LLC, no valor de US$ 1,5 bilhão, tendo a Schahin Petróleo e Gás assinado o mesmo contrato como interveniente.
O contrato de operação da mesma plataforma, no valor de R$ 292 milhões, também foi firmado diretamente pela Petrobras, ao contrário do que foi afirmado na comissão. Ele envolve as mesmas empresas, sendo a Schahin Petróleo e Gás responsável pela operação e a Airosaru Drilling LLC interveniente.
Os desembolsos nos dois contratos só serão realizados pela Petrobras após a entrega da plataforma à Companhia, prevista para maio de 2011. A Petrobras ressalta que todos seus contratos seguem a legislação brasileira e internacional aplicáveis.”
Fonte: Diário de Pernambuco
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