A Petrobras poderá encomendar um número maior de sondas do que as 21 unidades de perfuração previstas inicialmente na licitação que deverá ser definida nesta quarta-feira (8) em reunião de diretoria, afirmou uma fonte da estatal.
A licitação para as 21 unidades de perfuração, a maior da história da estatal, foi lançada em meados do ano passado. Cada sonda poderá custar cerca de um bilhão de dólares, dependendo do tamanho.
As sondas fazem parte do plano da Petrobras de promover a construção de 28 unidades de perfuração no Brasil, que serão adquiridas ou afretadas em contratos de longo prazo, com o objetivo de fomentar a indústria naval do país e garantir equipamentos para sua expansão em exploração do pré-sal.
Do total deste pacote, sete unidades já foram contratadas junto à Sete Brasil - e as demais devem ser definidas nesta quarta, disse o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, a jornalistas na última terça-feira.
Estão concorrendo ao certame a Sete Brasil, empresa constituída por fundos de pensão e bancos de investimento que conta com capital de 10 por cento da própria Petrobras, e a Ocean Rig do Brasil, ligada ao empresário German Efromovich.
As duas empresas que disputam a maior encomenda têm chances de vencer, segundo disse a fonte, repetindo o que outra fonte havia dito recentemente à Reuters.
A empresa Ocean Rig teria apresentado o menor preço na primeira vez em que foram abertos os envelopes, mas a licitação foi cancelada.
Em seguida, após uma nova apresentação de propostas, a Sete Brasil teria oferecido valores mais atraentes que sua rival. As condições, porém, não agradaram novamente a estatal, que mais uma vez optou por cancelar a concorrência.
A falta de sondas é um dos argumentos da estatal para explicar por que a meta de produção de petróleo da companhia não foi cumprida em 2011.
Fonte: Reuters / Sabrina Lorenzi
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