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Petrobras usará braço holandês para criar operadora de sondas

Para agilizar a sua criação, deverá usar uma subsidiária da Petrobras Netherlands B.V. (PNBV).

A Petrobras está avaliando a criação de uma holding para administrar a operação das 28 sondas que serão encomendadas nos próximos anos para atender a intensa campanha exploratória nos gigantes reservatórios do pré-sal da bacia de Santos. Para agilizar a sua criação, deverá usar uma subsidiária da Petrobras Netherlands B.V. (PNBV).

"Estamos estudando a possibilidade de construir uma holding que terá investidores, e os investidores entram com o capital. Embaixo dela terá subsidiárias que serão proprietárias das sondas e admitirão participação de operadores", disse nesta segunda-feira o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa.

Em um procedimento inédito na companhia, uma subsidiária já existente, ligada à PNBV, deverá agregar empresas interessadas em adquirir as sondas para a estatal brasileira e operá-las, reduzindo a necessidade de capital da Petrobras.

"Eles (investidores) podem se tornar sócios da subsidiária e como sócios podem operar, fazer os poços que nós precisamos que sejam feitos", disse Barbassa. Entre os investidores poderiam estar fundos de pensão, empresas e operadoras do setor.

A Petrobras terá no máximo de 5% a 10% da nova holding, ainda sem nome definido, mas que terá por objetivo evitar o uso de capital da companhia em áreas que não são o seu "core business", segundo o diretor.

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A estatal vem investindo pesado em seu crescimento e avalia um novo plano de negócios para o período 2011-2015, que poderá ultrapassar os US$ 300 bilhões. O plano atual (2010-2014) prevê investimentos de US$ 224 bilhões.

"A filosofia da Petrobras não é ser proprietária de sondas. Com isso mantemos a filosofia com as que serão construídas no Brasil também", explicou.

O ativo da nova holding seriam as 28 sondas que a Petrobras está licitando no momento, uma encomenda de mais de US$ 30 bilhões, cujo resultado final deve ser anunciado em breve. Barbassa não quis antecipar no entanto qual seria o volume da primeira contratação.

"Isso está sendo desenhado para as 28 sondas e vai começar com a primeira ordem que vamos fazer em breve. A (primeira) encomenda pode ser de zero a 28 sondas, a empresa (que vai ser criada) é que vai julgar quanto que vai colocar de ordem para construir", disse Barbassa.

A Petrobras informou na semana passada que recebeu as propostas comerciais das licitações de construção e afretamento de sondas de perfuração a serem construídas no Brasil. A empresa dividiu a demanda total em quatro lote de sete unidades, mas ainda não definiu quanto será encomendado.

O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) fez a melhor proposta para a construçao de um lote de sete sondas, oferecendo preço de US$ 4,65 bilhões.

O resultado final da licitação será divulgado após o prazo de recurso concedido às outras concorrentes, de cinco dias úteis após a licitação.

Fonte: Reuters News



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