Mesmo com os baixos preços internacionais do petróleo e a crise econômica no Brasil, a indústria petrolífera mudou o humor com relação ao país. A troca de governo, o avanço no Congresso do projeto de lei que retira a exclusividade da Petrobras na operação do pré-sal e os sinais de flexibilização nas exigências de conteúdo local, entre outros fatores, estão animando as petroleiras. O Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP) estima que os investimentos anuais em exploração e produção no país podem dobrar para US$ 50 bilhões se as mudanças ocorrerem.
A avaliação no setor é que o Brasil tem excelentes recursos petrolíferos e necessita apenas de um empurrão regulatório para a retomada dos investimentos. "O Brasil representa uma das oportunidades mais promissoras e atraentes em águas profundas para a Shell", afirma seu presidente no país, André Araujo.
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Para Pat Eitrheim, presidente da Statoil no Brasil, a extensão do Repetro é a medida mais importante no curtíssimo prazo. Os mercados brasileiro e dos EUA são os dois com maior atratividade para a norueguesa hoje, diz Eitrheim.
Fonte: Valor