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Petróleo aquece economias do Rio e do Espírito Santo

Rio - O Estado de São Paulo perdeu participação na geração de riqueza do País em 2011, puxado pelo mau desempenho da indústria de transformação no período. Por outro lado, a valorização do petróleo no mercado internacional fez aumentar a fatia de Rio de Janeiro e Espírito Santo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem, através das das Contas Regionais 2011.

Cinco Estados brasileiros concentraram praticamente dois terços (65,2%) do Produto Interno Bruto (PIB). Ainda na liderança, São Paulo deteve quase um terço do PIB no ano. O segundo lugar foi ocupado pelo Rio de Janeiro, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

A região Sudeste manteve sua fatia de 55,4% no PIB brasileiro, mas houve redistribuição na participação dos Estados. São Paulo perdeu 0,5 ponto porcentual de participação, devido ao enfraquecimento da indústria de transformação na atividade econômica brasileira no período.

“A indústria de transformação atingiu em 2011 o menor patamar (de participação no PIB) desde o início da série histórica, e isso vai se refletir no PIB dos Estados industrializados”, apontou Frederico Cunha, gerente na Coordenação de Contas Nacionais do IBGE. “Isso afetará diretamente São Paulo, que ainda é o Estado mais industrializado”, acrescentou.

O Estado de São Paulo viu sua fatia no PIB encolher de 33,1% em 2010 para 32,6% em 2011. “Essa também foi a menor participação de São Paulo no PIB, desde o início da nossa série, em 2002”, lembrou Cunha.

Petróleo

No entanto, houve avanço na participação do Rio de Janeiro (alta de 0,4 ponto porcentual) e Espírito Santo (de 0,2 ponto porcentual). No Rio, o aumento na participação no PIB, de 10,8% em 2010 para 11,2% em 2011, foi puxado pela recuperação do preço do petróleo no mercado internacional, segundo Cunha. “No Rio de Janeiro, o crescimento é petróleo. Todos os produtos importantes da indústria extrativa recuperaram preço em 2011. Então os Estados produtores desses produtos recuperam preço, ou recuperaram participação”, afirmou.

O Espírito Santo também foi beneficiado pela extração de petróleo, com o aumento da produção comercial na camada pré-sal do litoral sul do Estado. Na direção oposta, a valorização do petróleo prejudicou o resultado da Bahia. “Em todo aquele polo petroquímico da Bahia, o insumo principal é o petróleo”, lembrou o gerente do IBGE.

Entre as regiões, o Norte e o Centro-Oeste ganharam importância no PIB brasileiro, enquanto o Sul e Nordeste perderam.

O PIB per capita do Distrito Federal alcançou R$ 63.020,02 em 2011, quase o dobro do registrado pelo Estado mais rico do País, São Paulo, que foi de R$ 32.449,06. O montante também foi três vezes maior que a média nacional, de R$ 21.535,65. Na lanterna, ficaram Maranhão (R$ 7.852,71) e Piauí (R$ 7.835,75).

Fonte: Tribuna do Norte (RN) Natal






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