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Plano da Petrobras reforça ajuste

O primeiro plano de negócios da Petrobras sob a gestão de Pedro Parente, com horizonte 2017-2021, manteve o foco anterior na melhoria da situação financeira da empresa e aumentou a agressividade com relação ao ajuste das contas. O novo plano prevê antecipar, de 2020 para 2018, a meta de redução da alavancagem para 2,5 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda - atualmente, está em 4,5 vezes.

Para chegar a esse nível, a Petrobras reduziu em 25% a previsão de investimentos em relação ao plano anterior (2015-2019), para US$ 74,1 bilhões nos próximos cinco anos; vai cortar gastos operacionais de US$ 153 bilhões para US$ 126 bilhões; e elevar os desinvestimentos para US$ 19,5 bilhões em 2017/2018. Está prevista a venda de ativos de refino, petroquímica e biocombustíveis.


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O plano não prevê necessidade de novas captações líquidas de recursos até 2021. Com isso, estima que desembolsos de US$ 179 bilhões nesse período serão cobertos apenas pela geração de caixa operacional, de US$ 158 bilhões, o uso do caixa e desinvestimentos.

A prática de preços competitivos, com maximização da receita em função do mercado, é um dos pilares do novo plano, segundo o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da estatal, Nelson Silva, um dos principais responsáveis pela elaboração do plano. Ele destacou como pilares da estratégia a eficiência nos investimentos e despesas operacionais e os desinvestimentos.

Apesar da queda acentuada na previsão de investimentos, a empresa mantém a meta de produção de petróleo em campos nacionais de 2,7 milhões de barris diários em 2020. Para 2021, a meta cresce 2,6%, para 2,77 milhões de barris diários.

Com exceção da meta de produção, recebida com um certo ceticismo, os demais itens foram considerados factíveis pelos analistas. Na Bolsa de São Paulo, a cotação das ações preferenciais da estatal subiram 3,44% e as das ordinárias, 1,07%. Os ADRs da empresa, negociados em Nova York, subiram 1,32% e, desde o início do ano, 114,42%.

Fonte: Valor






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