O Pré-sal voltou a ficar nos holofotes depois que os investidores em pesquisa afastaram as dúvidas sobre a viabilidade econômica de se extrair petróleo debaixo da camada de sal, armazenados a até 7 km de profundidade. Chegaram à conclusão de que, hoje, além de viável, é um dos melhores negócio do mundo, mesmo se o barril ficar entre US$ 30 e US$ 40 (no Oriente Médio, essa faixa de equilíbrio vai de US$ 20 a US$40).
O grande problema que ocorreu em 2014 foi o baixo valor do petróleo (R$30 o barril). Logo depois foi somado o ceticismo dos investidores sobre a viabilidade econômica, o escândalo da Petrobras na operação Lava-jato e a conseguente falta de incentivo à pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias que garantam um bom custo-benefício para extração de petróleo em grandes profundidades.
PUBLICIDADE
Depois de superar limitações tecnológicas, o pré-sal é hoje tão competitivo comercialmente quanto o Oriente Médio, o que fez as empresas voltarem a ficar otimistas. Atualmente, um único poço do pré-sal produz 40 mil barris por dia, o equivalente a 30% superior do que a estimativa de 2006. No total, 1,5 milhão são retirados diariamente, mais da metade da produção nacional.
Na mira desse nível de produtividade que 14 das grandes petroleiras do mundo vão participar, no dia 27, no Rio de janeiro, do leilão de oito áreas do pré-sal entre Espírito Santo e Santa Catarina. Serão duas rodada de licitações, cuja segunda serão vendidas áreas onde é certa a existência de petróleo e a terceira serão oferecidas áreas que prometem, mas sobre as quais pouco se conhece.
A primeira rodada ocorreu em 2013 quando a Petrobras, ao lado de cinco sócias – Shell, Total, CNPC e CNOOC – adquiriram Libra, na Bacia de Santos.
Fonte: Giro Business