Uma das maiores fornecedoras mundiais de tecnologias e serviços para campos de petróleo, a americana Baker Hughes viu seu prejuízo crescer 170% no terceiro trimestre, na comparação anual, para US$ 429 milhões. O resultado, porém, é melhor do que a perda líquida de US$ 912 milhões apurada nos três meses até junho.
No intervalo, a receita da companhia caiu 37,8%, frente ao mesmo trimestre de 2015, para US$ 2,35 bilhões, pressionada principalmente pelas operações na Europa, na África e na Rússia. Nesses mercados, as receitas da Baker Hughes totalizaram US$ 519 milhões, uma baixa de 11% frente ao verificado um ano antes e 2,3% ante o trimestre imediatamente anterior, diante da fraca atividade e taxas de câmbio desfavoráveis na África Ocidental e da atividade lenta na Noruega, principalmente como resultado do cronograma de projetos e greves sindicais.
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América Latina
Na América Latina, a receita da companhia somou US$ 243 milhões, alta de 3%, a despeito da queda de 2% no número de sondas. O aumento da receita foi impulsionado, sobretudo, por um contrato firmado na região andina, parcialmente compensado pela redução da atividade sobretudo na Venezuela e no México.
América do Norte
Já a receita na América do Norte, de US$ 674 milhões, subiu 1% com o aumento da atividade em terra nos Estados Unidos e a expansão sazonal no Canadá, que quase foram compensados pelo declínio acentuado da atividade no Golfo do México.
“Olhando para a futuro, esperamos no quarto trimestre que as operações na América do Norte cresçam de forma modesta, à medida que nossos clientes voltam lentamente a ampliar o nível de atividade em um ambiente de preços difícil. Internacionalmente, prevemos continuidade da queda de atividade e pressão sobre os preços para as mínimas no fim de ano e parece improvável que as vendas sazonais de produtos possam compensar esses declínios”, diz em nota Martin Craighead, presidente do conselho de administração e executivo-chefe da Baker Hughes.
Fonte: Valor