Na qualidade de presidente da Confederação dos Trabalhadores em Transportes (Conttmaf), Severino Almeida denunciou ao Ministério Público do Trabalho o que qualificou de pressões inaceitáveis de Petrobras e Transpetro, para que marítimos adiram à proposta de acordo de trabalho dos empregadores. A Confederação cita “coação” e “intimidação”.
Em sua carta, declarou Almeida: “Fazem uso de argumentos ad terrorem, a ameaçar com cancelamento de promoções, falência das empresas e substituição dos navios e tripulantes nacionais por estrangeiros”. Segundo Almeida, em contexto de desemprego da mão-de-obra nacional, substituída que vem sendo por trabalhadores do Mercosul, isso “fere de morte o direito dos trabalhadores de se manifestarem livremente”.
Ao pedir a intervenção do MPT, a entidade cita “argumentos falaciosos e odiosas práticas de coação patronal explícita, incompatíveis com o estado democrático de direito”.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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