Em maio de 2018, a produção de petróleo e gás do País foi de aproximadamente 3,311 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).
Foram produzidos 2,607 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), um aumento de 0,4% na comparação com o mês anterior e uma redução de 1,7%, se comparada com maio de 2017.
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Já a produção de gás natural totalizou 112 milhões de m³ por dia, um aumento de 2,9% em comparação ao mês anterior e de 6,8%, se comparada com o mesmo mês de 2017.
Pré-sal
A produção do pré-sal em maio totalizou 1,840 milhão de boe/d. Houve um aumento de 3,1% em relação ao mês anterior. Foram produzidos 1,463 milhão de barris de petróleo por dia e 60 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 84 poços. A produção no pré-sal correspondeu a 55,6% do total produzido no Brasil.
Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.
Aproveitamento do gás natural
O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de maio alcançou 96,3% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 58,5 milhões de metros cúbicos por dia.
A queima de gás totalizou 4,1 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 20,5% se comparada ao mês anterior e de 11,3% em relação ao mesmo mês em 2017. O aumento está relacionado às atividades de comissionamento da plataforma P-74, em operação no campo de Búzios.
Campos produtores
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 872 mil bbl/d de petróleo e 37,4 milhões de m3/d de gás natural.
Os campos marítimos produziram 95,7% do petróleo e 83,1% do gás natural. A produção ocorreu em 7.505 poços, sendo 722 marítimos e 6.783 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,1% do petróleo e gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.094. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 88.
A FPSO Cidade de Maricá, produzindo no campo de Lula, foi a instalação com maior produção de petróleo. Produziu 149,2 mil bbl/d por meio de 7 poços a ela interligados.
A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 36 poços a ela interligados, produziu 8,3 milhões de m3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.
Outras informações
Em maio de 2018, 304 áreas concedidas, uma área de cessão onerosa e uma de partilha, operadas por 31 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 77 são marítimas e 229 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras nove são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.
O grau API médio foi de 27,2, sendo 39,1% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 47,3% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 13,6% óleo pesado (<22 API).
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 113,2 mil boe/d, sendo 89,7 mil bbl/d de petróleo e 3,7 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 108,7 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,4 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 310 boe/d em Alagoas, 1.932 boe/d na Bahia, 41 boe/d no Espírito Santo, 1.943 boe/d no Rio Grande do Norte e 198 boe/d em Sergipe.
Fonte ANP