Em fevereiro de 2017, a produção de petróleo no Brasil totalizou 2,676 milhões de barris por dia (bbl/d). O volume representa um crescimento de 14,6% em relação ao mesmo mês em 2016 e uma queda de 0,4% na comparação com o mês anterior. Já a produção de gás natural foi de 106,6 milhões de metros cúbicos por dia, superando em 9,2% a produção do mesmo mês em 2016. Houve queda de 3% em relação ao mês anterior. A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,346 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Pré-sal
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A produção do pré-sal em fevereiro totalizou aproximadamente 1,535 milhão de barris de óleo equivalente por dia. A produção, oriunda de 74 poços, foi de aproximadamente 1,233 milhão de barris de petróleo por dia e 48 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, uma redução de 3,3% em relação ao mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a 46% do total produzido no Brasil. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.
Queima de gás
O aproveitamento de gás natural no mês alcançou 96,3%. A queima de gás em fevereiro foi de 4 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 7,6% se comparada ao mês anterior e de 16% em relação ao mesmo mês em 2016.
Campos produtores
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 690,7 mil bbl/d de petróleo e 30,1 milhões de m³/d de gás natural.
Os campos marítimos produziram 95% do petróleo e 82% do gás natural. A produção ocorreu em 8.476 poços, sendo 821 marítimos e 7.655 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94% do petróleo e gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.104. Dom João Mar, na Bacia do Recôncavo, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 64.
A FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Lula, produziu, por meio de 6 poços a ela interligados, 190,1 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção.
Em fevereiro de 2017, 289 concessões, operadas por 25 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 81 são concessões marítimas e 208 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. O grau API médio foi de 26,3, sendo 31,5% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 50,2% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 18,3% óleo pesado (<22 API).
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 139,7 mil boe/d, sendo 113,7 mil bbl/d de petróleo e 4,1 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 134,6 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 333 boe/d em Alagoas, 2.189 boe/d na Bahia, 53 boe/d no Espírito Santo, 2.247 boe/d no Rio Grande do Norte e 227 boe/d em Sergipe.