A produção nacional de petróleo caiu 1,8% em agosto, ante julho, para uma média de 2,576 milhões de barris diários, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na comparação com agosto do ano passado, a queda foi de 1,3%.
Segundo o órgão regulador, a queda na produção reflete, principalmente, as paradas programadas das plataformas Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, que operam no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos.
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A produção de gás natural totalizou 112 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia) no mês retrasado, o que significa uma queda de 2,8% em relação a julho e um aumento de 2,8% frente a agosto de 2016. O aproveitamento de gás atingiu o patamar recorde de 97% do volume total produzido, superando setembro de 2016 (96,8%).
A queima de gás totalizou 3,4 milhões de m3/dia, uma redução de 19,8% se comparada a julho e de 31,8% em relação a agosto do ano passado. A principal contribuição para a redução veio da plataforma P-66, que, ainda em fase de comissionamento, passou a injetar parte do gás produzido.
A produção total de petróleo e gás natural, no país, por sua vez, caiu 1,97% em agosto ante julho, para 3,280 milhões de barris de óleo equivalente por dia (BOE/dia). Na comparação com igual período do ano passado, a queda foi de 0,4%.
48% da produção no pré-sal
O pré-sal respondeu por cerca de 48% da produção nacional, totalizando 1,573 milhão de BOE/dia – o que responde a uma queda de 2,5% ante julho. Ao todo, foram produzidos, no pré-sal, 1,271 milhão de barris/dia de petróleo e 48 milhões de m3/dia de gás natural.
Mesmo com a parada programa de duas de suas plataformas, o campo de Lula se manteve como o maior produtor de petróleo e gás natural do país, tendo produzido, em média, 675 mil barris/dia de petróleo.
Fonte: G1