A produção de petróleo no Brasil atingiu 2,653 milhões de barris por dia (bpd) em maio, alta de 4,5 por cento ante abril, no primeiro aumento ante o mês anterior neste ano, com o início da produção de uma nova plataforma no pré-sal da Bacia de Santos, mostraram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira.
A produção nos primeiros meses do ano havia sido afetada por um grande número de paradas para manutenção da Petrobras, segundo informações da própria petroleira, depois do país registrar em dezembro um recorde de produção.
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Em 17 de maio, a Petrobras iniciou a produção de sua plataforma P-66, a sétima em operação no campo de Lula, o maior produtor do país.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve uma alta de 6,7 por cento da produção, impulsionada principalmente pelo desenvolvimento das áreas no pré-sal ao longo do último ano.
A produção de gás natural em maio, por sua vez, somou 105 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), alta de 2,1 por cento ante abril e avanço 5 por cento se comparada ao mesmo mês de 2016.
A produção total de petróleo e gás natural no país em maio foi de aproximadamente 3,312 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).
Do montante total, o pré-sal foi responsável por 47,5 por cento, com a produção de 1,265 milhão bpd e 49 milhões de m³/d de gás natural, totalizando 1,572 milhões de boe/d, alta de 5,1 por cento em relação ao mês anterior.
A Petrobras produziu em maio, segundo os cálculos da ANP, 2,067 milhões de bpd, alta de 4 por cento ante abril.
Além da entrada em operação da nova plataforma, a empresa informou anteriormente que o avanço da produção deveu-se ainda à entrada de um novo poço produtor no campo Marlim Sul, na Bacia de Campos, além do retorno de plataformas após parada para manutenção em Marlim e no campo de Lula.
Já a anglo-holandesa Shell, segunda maior produtora de óleo e gás do Brasil e sócia da Petrobras em áreas do pré-sal, produziu em maio 296,762 mil bpd, alta de 3,9 ante o mês anterior, segundo cálculos da agência reguladora.
Fonte: Notícias Agrícolas