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QGI e Petrobras estão prestes a firmar acordo

Uma novela que se estende desde o começo do ano está aproximando-se do capítulo final. Conforme o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, a Petrobras concordou em firmar o acordo com a QGI (Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás) para montar e integrar os módulos das plataformas de petróleo P-75 e P-77 no município. A expectativa do dirigente é que o consórcio assine o contrato nesta semana.

O problema teve origem quando a estatal não aceitou a realização de aditivos no acordo inicial, propostos pela QGI, o que limitou tecnicamente os projetos ao orçamento originalmente previsto na licitação. Primeiramente, a estimativa de custo global das duas plataformas, levando em conta não apenas os serviços da QGI, era da ordem de US$ 1,6 bilhão. Em fevereiro, o estaleiro da companhia em Rio Grande chegou a interromper as atividades. No entanto, em julho, depois de várias manifestações de trabalhadores e movimentações políticas, QGI e Petrobras anunciaram a retomada da montagem das plataformas. Porém, até agora, o novo contrato para materializar o serviço não foi oficializado. "Mas, como o contratante (Petrobras) decidiu por realizar o contrato, é um passo gigante para que isso aconteça", salienta Lindenmeyer. Segundo o prefeito, a informação de que a estatal firmará o acordo foi passada a ele pelo diretor de Engenharia da estatal, Roberto Moro. Lindenmeyer não tem detalhes sobre os valores finais que foram estabelecidos, e Petrobras e QGI não estão pronunciando-se sobre o assunto.


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O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte, Sadi Machado, enfatiza que os trabalhadores do polo naval gaúcho estão com uma enorme expectativa de que as demandas da P-75 e da P-77 sejam confirmadas. O sindicalista diz que, no momento, atuam na unidade da QGI em Rio Grande entre 70 a 80 funcionários. Machado estima que as encomendas das plataformas gerem mais de 2 mil empregos, no mínimo, na região.

O diretor da Fiergs Marcus Coester destaca que, neste cenário de dificuldades que vive a indústria de óleo e gás, as realizações da P-75 e da P-77 terão um efeito muito positivo. O empresário reitera que é um fato a ser comemorado, entretanto, em relação à perspectiva do desenvolvimento de um novo setor industrial na Metade Sul, ainda restam muitas interrogações. Coester argumenta que havia um processo com um impulso muito forte de uma nova matriz econômica para a região, e isso sofreu um impacto gigantesco.

"Então, aquela expectativa de um crescimento continuado, por um ciclo de 20 anos, hoje não dá mais para afirmar", admite o integrante da Fiergs. O dirigente projeta que a Petrobras levará ainda muito tempo para se recuperar economicamente e retomar a capacidade de investimento.

Fonte: JC / RS






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