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Queiroz Galvão reduz aportes em exploração

A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) informou ontem que pretende reduzir em 37% os investimentos previstos para este ano, dos US$ 130 milhões inicialmente estimados, para US$ 82 milhões. A decisão foi tomada frente ao cenário de baixa nos preços do barril em 2016, justamente no ano em que a empresa estreia na produção de petróleo, a partir do início das operações no campo de Atlanta (BS-4), no pós-sal da Bacia de Santos.

O principal corte nos investimentos deste ano foi feito no projeto de desenvolvimento de Atlanta. Os aportes na área, estimados inicialmente em US$ 75 milhões, foram revisados para US$ 47 milhões, em parte por causa da suspensão da decisão sobre a perfuração de um terceiro poço na área.


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A companhia também comunicou que o início da produção do campo foi postergado de meados do ano para o quatro trimestre. Segundo o presidente da QGEP, Lincoln Guardado, a revisão do cronograma se deve a atrasos nas obras de construção da plataforma que operará no campo e que deve ser entregue à QGEP no 3º trimestre.

A petroleira também decidiu adiar para o ano que vem os investimentos na perfuração de um poço exploratório no bloco BM-CAL-372, na Bacia Camamu-Almada. A expectativa é que sejam investidos US$ 25 milhões na área em 2017. A expectativa da empresa é investir US$ 80 milhões no ano que vem, em linha com o plano de investimentos de 2016.

Guardado destacou, ainda, que a QGEP encerrou 2015 com um saldo de caixa líquido de R$ 910 milhões e que a posição lhe permite pensar em novas oportunidades de aquisição.

"Esse caixa significa a manutenção da capacidade de investimentos e a flexibilidade para aproveitarmos oportunidades que agreguem valor ao nosso portfólio", disse o executivo, durante teleconferência com analistas. "Vamos estar abertos a oportunidades disponíveis e que sejam atraentes", complementou.

A diretora Financeira e de Relações com Investidores da companhia, Paula Costa Côrte-Real, destacou que espera para este ano uma "forte geração de caixa", mesmo com a queda dos preços do petróleo. A expectativa da companhia é que o campo de Manati produza este ano 5,7 milhões de metros cúbicos diários, mais que a média de 5,6 milhões de m3 /dia do ano passado.

Guardado também destacou que este ano marca o início da produção de petróleo do campo de Atlanta e que a companhia está otimista quanto à economicidade do projeto. "Esperamos ter geração de caixa suficiente para fazer frente aos custos operacionais e, a depender do preço do barril, ter em 2017 um retorno sobre a produção", disse o executivo. "Estamos confiantes de que teremos retorno econômico adequado quando atingirmos a plena produção do BS-4, em 2019", complementou.

Ainda segundo Guardado, a QGEP está conversando com vários fornecedores para tentar reduzir os custos de operação do projeto, em sociedade com a Barra Energia (30%) e OGPar (40%).

O executivo destacou que a QGEP avalia aumentar sua participação no projeto de Carcará (BM-S-8), no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com o executivo, a petroleira olha "com carinho" a intenção do governo de leiloar no ano que vem a área da União que é unitizável com o reservatório descoberto em Carcará.

Além da possibilidade de entrar no leilão de Carcará, a QGEP avalia a compra de parte da fatia da Petrobras (66%) na área de concessão. Segundo Guardado, a estatal brasileira já notificou os sócios no projeto que reabrirá "ainda neste trimestre" o data-room para negociação do ativo. "Temos o direito de preferência sobre a aquisição de Carcará. Vamos ver como sai e quando sai", afirmou o executivo.

Do lado das oportunidade de venda de ativos, Guardado disse que a QGEP avalia a possibilidade de vender parte de sua participação de 100% nos blocos SEAL-M-351 e SEAL-M-428, na Bacia de Sergipe-Alagoas, adquiridos no ano passado na 13ª Rodada.

Fonte: Valor Econômico\ André Ramalho | Do Rio






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