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Quip chega ao seis anos em Rio Grande com novo investimento previsto

Empresa começará investimento de R$ 180 milhões em sua área no segundo semestre deste ano
Neste domingo, 1º de maio, faz seis anos que a Quip S/A foi criada para atuar em Rio Grande e construir a plataforma de petróleo offshore P-53 para a Petrobras, a primeira plataforma construída em solo rio-grandino. Formada inicialmente pelas empresas Queiroz Galvão, UTC Engenharia e Iesa Óleo e Gás e a partir do ano passado também pela Camargo Corrêa e a PJMR, a Quip chega ao seu sexto aniversário trabalhando na construção de mais duas plataformas em Rio Grande: a P-63, em seu canteiro de obras situado na ponta sul do Porto Novo, e a P-55 no Estaleiro Rio Grande (ERG1), na área do Superporto. A empresa foi a precursora no processo de desenvolvimento pelo qual passa o Município com o Polo Naval.

Para construção da P-63, a Quip já começou a montagem de estruturas metálicas e a construção de tubulações para os módulos. Cabe a ela construir os módulos de processo e completar a integração deles no casco do navio tanque BW Nisa, que está sendo convertido em casco desta plataforma na China, na cidade de Dalian, em parceria com o Grupo BW Offshore. Da P-55, está terminando a montagem da estrutura do deckbox e começando a composição dos equipamentos internos deste. A construção do convés e de dois módulos desta unidade, mais a integração destas estruturas ao casco, é a parte da Quip neste projeto.

Vocação e novos investimentos

O gestor de suporte corporativo à gestão da empresa, Marcos Reis, observa que a Quip S/A foi criada em 2005 com a proposta de iniciar o processo de estabelecimento da indústria naval em Rio Grande. Explica que, inicialmente, existia a ideia de uma industrial naval no Município. A questão do Polo Naval foi crescendo na medida em que a região foi comprovando sua vocação para este empreendimento. Essa vocação se deve às suas águas abrigadas, porto com calado de grande porte, portos eficientes em manejo de cargas vindas do exterior e agilidade das autoridades locais - do Município e Estado - em buscar soluções para os problemas que surgiam no processo de instalação de uma indústria nova na região.



"Logo em seguida da instalação da Quip na cidade, surgiu a licitação da Petrobras para construção do dique seco em Rio Grande. Isso ratificou a ideia de que a região podia ter um Polo Naval", falou Reis. Com o sucesso obtido na construção da P-53, este fato serviu para motivar a empresa a fazer outras plataformas. Marcos Reis diz que as expectativas da Quip com seu primeiro projeto executado em Rio Grande - a P-53 - foram ultrapassadas e a empresa está continuando a proposta de investimentos em sua área de construção e confiante no desenvolvimento da região em decorrência do Polo Naval. Destacou a importância do Governo do Estado estar com forte apoio para a fixação deste polo.

Reis também anunciou, na última quinta-feira, que no segundo semestre deste ano a Quip vai começar um investimento de R$ 180 milhões em sua área industrial. Esses recursos serão investidos na ampliação do cais de atracação e da área de construção de módulos, serviços que irão gerar em torno de 400 empregos.

Empregos

Cada contrato obtido pela empresa significa a geração de mais empregos no Município. Na construção da P-53, chegaram a ser empregados 3,5 mil trabalhadores no pico do serviço. A P-63, cuja construção está em processo inicial, fechará 2011 com mais de 500 trabalhadores. No pico da obra, previsto para o segundo semestre de 2012, deve gerar 2 mil empregos diretos e outros 4,5 mil indiretos. A P-55, já com montagem mais adiantada, atualmente já está empregando 2 mil colaboradores, entre empregados diretos da empresa e de subcontratadas.

Da mão-de-obra empregada atualmente na execução da P-63 e da P-55, levantamento realizado até o final de fevereiro pela Quip mostra que 70,9% é do Rio Grande, 11% de outros municípios do Rio Grande do Sul e 18,1% de outros estados.

Perspectivas

As perspectivas da Quip estão ligadas ao plano de investimentos da Petrobras no setor de Óleo e Gás, conforme Reis. A intenção é conseguir novos contratos. O mercado tem expectativa que seja aberta licitação para construção dos módulos dos oito cascos de FPSOs que a Engevix construirá no Estaleiro Rio Grande 1 e a Quip pretende participar do processo licitatório. "Hoje temos trabalho para mais três anos e esperamos conseguir um novo contrato para alongarmos esse tempo de serviço", ressaltou. Todos os contratos da Quip são executados em Rio Grande.


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Fonte: Jornal Agora (RS)






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