Os resultados mostram que o conceito é tecnicamente viável e capaz de reduzir as emissões dos navios em até 65%. Para um navio VLCC, este poderia corresponder a captura de mais de 70 mil toneladas de CO2 por ano, transformando-o de ‘emissões’ para um produto comercializável.
“Em resposta as mais rigorosas normas ambientais e condições complexas de mercado, vemos um aumento da demanda por soluções inovadoras que promovam maior eficiência e operações mais verdes”, diz Nikolaos Kakalis, chefe de Pesquisa e Inovação da DNV da Grécia.
As emissões marítimas de CO2 são estimadas em mais de 10 bilhões de toneladas por ano, ou 3% do total de emissões, e devem chegar a 20 bilhões, 30 bilhões de toneladas em 2050. O governo britânico incluiu as emissões marítimas em suas metas de redução estabelecidas pela Lei de Mudanças Climáticas. Como as emissões dos navios estão concentradas o potencial de captura de CO2 na fonte tem sido o foco principal do projeto.
O projeto é financiado conjuntamente pelo Conselho Estratégico de Tecnologia do Reino Unido e pelo Conselho de Pesquisa da Noruega no âmbito da iniciativa Eurostars.
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