Os royalties pagos pela atividade de exploração e produção de petróleo e gás natural na Bacia Potiguar conseguiram manter a curva de crescimento retomada no mês passado. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, divulgados ontem, em abril, os repasses para o Rio Grande do Norte totalizaram R$ 23,89 milhões, uma alta de 32,64% em relação a abril do ano passado.
Alex RegisEm março, o RN produziu 60,4 mil barris, uma queda de 7,94% no volume registrado em 2009Em março, o RN produziu 60,4 mil barris, uma queda de 7,94% no volume registrado em 2009
Desse montante, R$ 12,46 milhões foram destinados ao governo do estado e R$ 11,42 milhões a 95 municípios potiguares. No mesmo período do ano passado, os números foram de R$ 9,5 milhões para o Estado e R$ 8,51 milhões para as prefeituras.
Neste ano, os repasses já superam a quantia de R$ 100 milhões, sendo R$ 52,35 milhões ao governo do estado e R$ 50,77 aos municípios. Na comparação com os primeiros quatro meses de 2009, a alta foi de 28,56% quando o estado recebeu cerca de R$ 77,78 milhões. Para o governo estadual, o repasse havia sido de R$ 42 milhões enquanto os municípios receberam R$ 35,79 milhões.
Em abril deste ano, os municípios de Goianinha, Ielmo Marinho e Macaíba receberam o montante de R$ 694.36 mil, cada, por disporem de instalações de medição e transferência de petróleo e/ou gás.
Produção
Apesar da recuperação sentida nos últimos meses, o estado pode apresentar queda nos royalties nos próximos meses. Como o pagamento é referente à exploração de dois meses anteriores, a queda na produção registrada pode trazer efeitos negativos.
Em março, o Rio Grande do Norte produziu 60.242 barris de petróleo por dia em março deste ano, o menor volume em 2010 e 7,94% abaixo do patamar que alcançou no mesmo período de 2009. O desempenho, apontado em levantamento da Petrobras divulgado esta semana, fez o estado perder, pela terceira vez consecutiva, o posto de maior produtor em terra do país para o Amazonas. A razão apontada pela estatal para o declínio é o envelhecimento natural dos campos produtores.
Fonte: Tribuna do Norte (RN)
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