Mesmo que se confirme a previsão do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de que educação e saúde terão um reforço de R$ 112 bilhões, nos próximos dez anos, e R$ 362 bilhões, nos próximos 30 anos, com a aprovação do novos recursos dos royalties do pré-sal, a primeira ainda estará muito distante dos 10% do PIB. A avaliação é do economista Rodrigo Ávila, da Auditoria Cidadã da Dívida, a.
Pelo texto da lei, sancionada segunda-feira pela presidente Dilma Rosseff, metade dos recursos do Fundo Social vai para a saúde e a educação até que se cumpra a meta de 10% do PIB em educação. No texto, o governo reconhece que a meta deve levar até 15 anos para ser cumprida.
Ávila, porém, calcula que até 2019 serão acrescidos apenas 0,4% do PIB para a pasta. “Em 2022, esse percentual ganharia mais 1,23 ponto percentual, que não garantiria o avanço dos atuais 5% para 10% do PIB.”
A Auditoria Cidadã defende ainda a suspensão de todos os leilões de petróleo no país. E quer que os recursos para o desenvolvimento econômico e social saiam da parcela do Orçamento da União comprometida com o pagamento de juros da dívida pública que, segundo o economista, consome cerca de 40% das verbas disponíveis do governo federal.
Fonte: Monitor Mercantil
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