Depois de fortes pressões, inclusive da direção da Petrobras, a maior cliente do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), a companhia coreana Samsung Haevy Industriais deixou ontem, após frustradas negociações, a associação que tinha com Camargo Corrêa e Queiroz Galvão no estaleiro, localizado dentro da área do porto de Suape, em Pernambuco.
As duas sócias brasileiras do EAS, que exerceram o direito de preferência na compra da participação de 6% da coreana, já negociam com dois grupos estrangeiros um novo parceiro tecnológico para o estaleiro. A escolha por um deles deverá sair logo, apurou o Valor com uma fonte que acompanha as negociações.
A avaliação de um dos sócios é que a Samsung trabalhava contra o EAS o tempo todo, querendo levar a produção para a Coreia e inviabilizar o EAS.
A Samsung foi escolhida desde o início do projeto, sete anos atrás, para ser a fornecedora de tecnologia ao EAS na construção de navios, sondas de perfuração de petróleo e plataformas. O EAS, o maior e um dos mais modernos do país, no entanto, vinha enfrentando uma série de problemas, como atraso nas entregas, problema na construção do primeiro navio, o "João Cândido".
O navio é primeiro petroleiro a ser lançado ao mar no âmbito do Programa de Modernização da Frota da Transpetro (Promef), mas até agora não foi entregue à subsidiária da Petrobras. Ao todo, as encomendas da Transpetro ao EAS somam 22 petroleiros e R$ 7 bilhões, dos quais cerca de 90% financiados pelo BNDES. Além de navios, há pedidos de sondas.
A saída repentina da Samsung vai na direção oposta do que desejava o governo. Nos últimos dias, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, seguindo orientação da presidente Dilma Rousseff, que está preocupada com atrasos na entrega de encomendas e com problemas tecnológicos do estaleiro, vinha negociando o aumento da fatia dos coreanos no EAS.
Depois de fortes pressões, inclusive da direção da Petrobras, a maior cliente do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), a companhia coreana Samsung Haevy Industriais deixou ontem, após frustradas negociações, a associação que tinha com Camargo Corrêa e Queiroz Galvão no estaleiro, localizado dentro da área do porto de Suape, em Pernambuco.
As duas sócias brasileiras do EAS, que exerceram o direito de preferência na compra da participação de 6% da coreana, já negociam com dois grupos estrangeiros um novo parceiro tecnológico para o estaleiro. A escolha por um deles deverá sair logo, apurou o Valor com uma fonte que acompanha as negociações.
A avaliação de um dos sócios é que a Samsung trabalhava contra o EAS o tempo todo, querendo levar a produção para a Coreia e inviabilizar o EAS.
A Samsung foi escolhida desde o início do projeto, sete anos atrás, para ser a fornecedora de tecnologia ao EAS na construção de navios, sondas de perfuração de petróleo e plataformas. O EAS, o maior e um dos mais modernos do país, no entanto, vinha enfrentando uma série de problemas, como atraso nas entregas, problema na construção do primeiro navio, o "João Cândido".
O navio é primeiro petroleiro a ser lançado ao mar no âmbito do Programa de Modernização da Frota da Transpetro (Promef), mas até agora não foi entregue à subsidiária da Petrobras. Ao todo, as encomendas da Transpetro ao EAS somam 22 petroleiros e R$ 7 bilhões, dos quais cerca de 90% financiados pelo BNDES. Além de navios, há pedidos de sondas.
A saída repentina da Samsung vai na direção oposta do que desejava o governo. Nos últimos dias, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, seguindo orientação da presidente Dilma Rousseff, que está preocupada com atrasos na entrega de encomendas e com problemas tecnológicos do estaleiro, vinha negociando o aumento da fatia dos coreanos no EAS.
Fonte: Valor Econômico/Por Ivo Ribeiro | De São Paulo
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